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Caça as baleias é rejeitada


Depois de cinco dias de muita discussão sobre o pedido dos japoneses para a retomada da caça as baleias, a decisão foi divulgada nesta sexta-feira (14). Com 41 votos, a caça foi rejeitada pela Comissão Baleeira Internacional (IWC).

Desde segunda-feira, o assunto foi debatido em Florianópolis. Entre os votos favoráveis à preservação, estavam os do Brasil, da Argentina e dos Estados Unidos.

O grupo que era liderado por representantes do Japão e da Islândia, e que defendia a caça as baleias, teve 27 votos.

A possibilidade de se retomar a pesca gerou muitos protestos de ambientalistas internacionais que defendem a preservação das espécies. A caça comercial está proibida há 32 anos.

Para a bióloga Karina Groch, do Instituto Australis (Projeto Baleia Franca), a decisão reforça a posição conservacionista do Brasil e de todos os países que votaram a favor da preservação.

“A gente sabe que não foi uma decisão unânime, mas o importante é que esses países conseguiram impedir a retomada da caça às baleias”, informou a bióloga.

A decisão, segundo Karina Groch, se mantém, pelo menos até a próxima reunião da Comissão Baleeira Internacional, marcada para daqui a dois anos.

“A manutenção da proibição é um ganho para a preservação. A gente comemora sem dúvida nenhuma. Mesmo que a nossa Baleia Franca não seja alvo dos japoneses, já que dela não se extraia a carne, só o óleo e a gordura, isso é relevante para garantir a preservação das baleias em geral”, reiterou a bióloga do Instituto Australis.

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