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Feirão do Imposto vende 290 itens sem carga tributária em Imbituba

Foram arrecadados R$ 817,00 através dos produtos vendidos sem impostos e parte do valor arrecadado será doado a Casa de Repouso Imaculada Conceição. O objetivo do ACIM Jovem em parceria com o Althoff Supermercados foi conscientizar a população sobre a alta carga tributária no país e a importância de cobrar o devido retorno.

Com objetivo de levar à população a refletir sobre o impacto da corrupção e a importância do retorno dos impostos, o Feirão do Imposto deste ano de 2017 teve como tema “Chega de Mão Grande”. O evento é capitaneado pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), em Santa Catarina pelo Conselho de Jovens Empreendedores (Cejesc) e em Imbituba pelo Núcleo de Jovens Empreendedores da ACIM – ACIM Jovem, este ano com a parceria do Althoff Supermercados.

Durante a manhã do último sábado, 27, foram vendidos 290 itens sem cobrança de impostos, que foram integralmente subsidiados pelo supermercado, somando a arrecadação de R$ 817,00, do qual a metade será doado a Casa de Repouso Imaculada Conceição. A coordenadora do ACIM Jovem, Fernanda Bittencourt, avalia que o grupo chegou aos resultados esperados. “Conseguimos atingir um público relevante nesta mobilização. É importante conscientizar a população sobre as altas taxas tributárias que pagamos para que a mesma possa reivindicar e cobrar da gestão pública e assim ter o devido retorno nos principais setores como segurança, saúde e educação”, destaca.

Ricardo Althoff, vice-presidente do Althoff Supermercados, explica que a empresa apoiou a ação pois compreende a importância dos impostos para o funcionamento da sociedade, porém acredita que a parcela está muito grande. “Integrando o Feirão do Imposto nós, como Althoff Supermercados, esperamos que o consumidor entenda também que muito do que a gente cobra é reflexo destes impostos sobre os produtos. E mais que isso, quando trabalhamos dentro da legalidade somos obrigados a cobrar. Tem muito pouco que podemos fazer para baixar os preços ainda mais, porque sobre uma grande parcela dos valores não temos gerência nenhuma. Mas é muito importante para a população saber realmente o que está pagando, que em grande parcela são impostos que não sabemos exatamente para onde vão e como retornam. Essa consciência vai nos tornar cidadãos melhores, vai nos permitir cobrar mais dos governos para receber de volta. Precisamos pensar que sociedade queremos no futuro”, afirma.

Cristina Morandi, moradora do bairro Ribanceira, aproveitou para comprar azeite de oliva, que custava R$21,99 por R$17,33 e também amaciante, de R$ 5,69 por R$ 3,96. “Achei muito bom, incentiva a gente, pois o que mais pagamos neste país são impostos. Essa iniciativa do pessoal jovem é muito válida. Precisamos cobrar dos governantes esse retorno. O Brasil é um país que tem tudo para dar certo, pois é muito rico, só é mal administrado, na minha opinião, é o único e o maior problema”, reflete.

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